A legenda nasce da fusão entre o PSL e o DEM, com Bivar como presidente e ACM Neto Secretário Geral. Ambos ex-presidentes das antigas legendas. A União Brasil foi homologada ontem (8) pelo TSE - Tribunal Superior Eleitoral e passa a ser o maior e mais rico partido político do país. A União Brasil tem quase 1 bilhão de recursos públicos do fundo partidário e eleitoral, juntos.
Hoje, o partido tem 88 parlamentares (81 deputados e 7 senadores), mas deve sofrer uma debandada, principalmente, dos bolsonaristas que pertenciam ao PSL, partido pelo qual o atual presidente foi eleito. Mesmo assim continuará sendo a maior legenda do Congresso.
Cobiçado por presidenciáveis como o ex-juiz Sérgio Moro (Podemos), e João Dória (PSDB), o partido, dificilmente, terá candidatura própria à presidência da República no primeiro turno. Ficar livre para eleger deputados, senadores e governadores, facilita as coligações regionais e aproveita os recursos financeiros para estruturar suas campanhas. Caso seja bem sucedido no primeiro turno, se cacifa ainda mais para decidir quem apoiar no segundo turno.
Nova pesquisa Genial/Quaest mostra Lula com 45% e Bolsonaro com 23%. Lula continua liderando e venceria o atual presidente da República com 22% de intenções de votos a mais no primeiro turno. No segundo turno Lula venceria todos adversários.
Dória 2% Continua com apenas 2% das intenções de votos o governador de São Paulo João Doria, mesmo depois de mais de dois meses que foi confirmado como candidato dos tucanos à presidência. E, pior, está empatado com o deputado André Janones (Avante). Doria joga parado e seu marketing não consegue propor nada que alavanque sua candidatura.
Tebet patina no traço A senadora Simone Tebet (MDB) também não consegue decolar. Sem o apoio explícito do seu partido e sem estratégia de marketing, a parlamentar não consegue passar de 1% e já não tem mais tempo para alavancar sua candidatura. Só um milagre a faria competitiva até abril, prazo estabelecido por seu partido para que ela seja avaliada.
Moro e Ciro estacionam na 3ª posição Nessa rodada Moro e Ciro não passam dos 7% e portanto estacionados. Isso significa que precisam mudar rumos de campanha, criando fatos novos e elegendo temas que chamem a atenção de possíveis eleitores. Do contrário, só servirão para definir que a eleição será decidida no segundo turno por Lula e Bolsonaro.